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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Congresso Internacional sobre Autismo

Entre outros assuntos, o Congresso Internacional sobre Autismo, realizado em Curitiba no último mês de agosto, ressaltou a importância da escola como promotora de saúde. Segundo os pesquisadores, “se educar é o processo pelo qual se constitui o sujeito, então educar é tratar e tratar é educar, por isso a escola é fundamental”. As palestras também fizeram referência ao IRDI (Indicadores de Risco para o Desenvolvimento Infantil), instrumento atualmente desenvolvido no berçário e nos Infantis 1 e 2 da Casa da Tia Léa, pelo grupo de estagiários em psicologia escolar da Universidade de Fortaleza, supervisionado pela professora e psicanalista Otávia Martin, que tem como objetivo acompanhar o desenvolvimento dos bebês, as relações educadores X bebês, de forma a favorecer o conhecimento e desenvolvimento saudável de nossas crianças.
A Psicomotricidade Relacional também foi destaque no Congresso de Autismo por sua ação profilática e promotora de bem estar e desenvolvimento, quando inserida no currículo da educação infantil. Através do jogo lúdico é possível para os psicomotricistas observarem e identificarem o desenvolvimento sócio-afetivo das crianças e auxiliá-las a encontrar o bem estar relacional e emocional além da estimulação do desenvolvimento em todas as áreas de conhecimento. O mesmo investimento com os educadores também se faz necessário, já que o seu papel na relação com a criança é de extrema importância para a construção do sujeito. O professor precisa estar bem para fazer o bem. Por isso a promoção de grupos sistemáticos de psicomotricidade para os adultos que compõem a escola é fundamental.
Mais uma vez a presença da Casa da Tia Lea no congresso, representada pela Psicóloga Alice Damasceno e nossa Diretora Rosalia Sampaio, confirmou que estamos no caminho certo para fazer da escola um lugar para Aprender, Crescer e ser Feliz.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Paternidade através do tempo

Tempo. Como nos damos conta dele? Como percebemos que o tempo passou? Que não somos mais os mesmos, que as coisas mudaram.... tudo é tão rápido, que precisamos parar (nunca o tempo) e olhar em volta, para percebermos hoje, quem somos, que papéis desempenhamos, em que mundo estamos.
Entre os papéis vividos, encontramos o papel de pai, de mãe. Papel construído no tempo, através dos conhecimentos, reflexões e tudo que vimos e vivemos como filhos(as); aprendizados, negativas e identificações com o modo de vida dos nossos pais ou de quem assumiu esse lugar. Para nós, em muitos momentos, eles foram heróis e/ou vilões até descobri-los humanos, em suas dores e belezas.
Hoje enquanto pais, somos também nossas figuras parentais, avós, bisavós, ancestrais. Eles nos deixaram um legado de crenças e valores que direcionam nossas atitudes. São raízes, que nos sustentam, nutrem a vida que acreditamos e buscamos cultivar para nossos filhos(as). Deixaram-nos, também, as podas e cortes que são necessários ao nosso processo de evolução humana, que cabe a nós continuarmos. Então, que valores sociais, cultivados pela família de origem, permanecem vivos em nós?  Quais destes, desejamos resgatar? Que atitudes, conseguimos diferenciar das tomadas antigamente? Conseguimos fazer diferente?
Hoje, queremos enfatizar a importância da figura do pai ou daquele(a) que exerce sua função. Aquele que escuta, acolhe, expressa suas crenças, verdades, interage, coloca regras e limites com amor, promove autonomia, que se faz presente na vida do seu filho. É muito bom vermos que o cultivo desse papel está cada vez mais rico, temos pais mais imersos na vida cotidiana da família, pais que demarcam amor e presença. Não se nasce pai, este é um papel construído como todos os outros, ensaios e erros, ensaios e conquistas, o mais importante é a relação de amor.
Mas enquanto pensamos sobre a paternidade, o tempo passa.... já estamos no próximo minuto, já estamos no futuro. De fato, as categorias presente, passado e futuro não se separam, estão imbricadas, em um segundo, saímos do presente e vivemos o tempo futuro presente. Os questionamentos surgem: Como nós nos vemos como pai daqui a um, três, cinco anos futuros? Como estarão nossos filhos(as)? Como estará a nossa relação com eles(as)? Que valores, atitudes, aprendizados teremos compartilhado? O que ele(a) está aprendendo conosco, que não é dito, mas vivido?Que mundo, que sociedade estamos construindo para nossos(as) filhos(as)?
            Tempo, tempo, tempo....
Alice Damasceno
Serviço de psicologia



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Congresso Nacional de Psicologia Escolar

Nossas psicólogas Alice Damasceno e Rafaela Mendes marcaram
presença no Congresso Nacional de Psicologia Escolar realizado no
último dia 04/07/11 em Maringá-Paraná. Na ocasião, constataram
com satisfação que o serviço de psicologia da Casa da Tia Léa tem
desenvolvido um trabalho de vanguarda e afinada integração com
a proposta pedagógica da escola.



E os investimentos na formação de nossos educadores não param
por aí. No próximo dia 24 de Agosto será a vez da nossa diretora
Rosália Sampaio e a psicóloga Alice Damasceno conferirem o
congresso Internacional de Autismo em Curitiba. O congresso
pretende discutir alternativas de prevenção, intervenção clínico-
educacionais e pesquisa sobre o autismo, um quadro clínico cujo
comprometimento psíquico acarreta graves dificuldade em difen-
tes áreas do desenvolvimento, tais como comunicação, sociali-
zação, aprendizagem, atenção e percepção, entre outras

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Rádio Ser Criança


A Rádio Ser Criança, coordenada por nosso querido professor
de música Daniel Carneiro, fez sucesso na colônia de férias.
A seleção musical agradou aos pais, que não queriam sair
da escola relembrando a própria infância e a meninada que
não parou de dançar e dar palpites na rádio.
Já os funcionários, contagiados pelo embalo musical,
mostraram-se ainda mais energizados e animados, esbanjando
alegria e leveza. A nossa colônia foi nota 1000!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Projeto Gentileza Gera Gentileza

Mais de 6000 tampinhas foram arrecadadas para doação ao Lar Torre de Melo.
Parabenizamos toda a comunidade da Casa da Tia Léa.

Casa da Tia Léa, Um lugar para aprender, crescer e ser feliz.
Crianças do fundamental ajudando na contagem das tampinhas.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fraldas! Tirá-las ou não?

Qual o momento certo de retirar as fraldas?

Essa é uma inquietação comum aos pais e demais adultos que convivem e participam da educação das crianças. Para tal questão, não há uma resposta exata, pois a maturação de cada criança é que vai dizer se ela está pronta ou não para essa nova conquista em seu processo de construção da autonomia.

Possível é observar a criança e perceber se ela já apresenta algumas habilidades necessárias para iniciar esse processo, como ficar sentada sozinha por 5 a 10 minutos, se comunicar, andar, despir sozinha suas roupas e tentar vesti-las. Geralmente por volta dos dois anos a criança já apresenta evolução em seu desenvolvimento, suficiente para habilitá-la a controlar seus esfíncteres (músculos que controlam a saída da urina e das fezes). Mas atenção! Entre os 18 meses e três anos essa maturação pode acontecer, por isso nada de querer atropelar o ritmo da criança.

O mais acertado é acompanhar, incentivar e vibrar com mais essa conquista.

Rosângela Mendes
Coordenadora Pedagógica da Unidade I.